quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
REDE LOCAL DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO NO 3º ENCONTRO NACIONAL DE CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES
Subordinado à temática "Voltar a estudar… continuar a aprender", este encontro assume-se como um espaço de discussão e de reflexão, constituído por três partes, tendo subjacente a intervenção dos Centros Novas Oportunidades na concretização das políticas de educação e formação sustentada nos objectivos e metas da Iniciativa Novas Oportunidades.
Na segunda parte deste encontro, é dado destaque, através de um único painel, às questões em torno da intervenção nos Centros Novas Oportunidades, através de comunicações a proferir por representantes de Centros Novas Oportunidades assegurados por entidades de diferentes tipologias. Desta forma, serão partilhadas algumas metodologias adoptadas localmente para resposta a questões concretas, tais como a constituição de uma rede local de educação e formação em Vila Nova de Famalicão; a adopção, pelos Centros Novas Oportunidades pertencentes ao Instituto do Emprego e Formação Profissional, de uma metodologia de "espera activa" ao dispor dos formandos inscritos para um percurso de qualificação; e a criação de redes promotoras de aprendizagem ao longo da vida, mediante a valorização das certificações parciais, desenvolvidas pelo Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3.º ciclo do Ensino Básico de Caldas das Taipas.
Deste painel fará ainda parte uma intervenção através da qual será focado o papel central dos avaliadores externos no cumprimento da missão dos Centros Novas Oportunidades e na certificação das aprendizagens adquiridas em diversos contextos (formais, não formais e informais, numa lógica de aprendizagem ao longo da vida).
Na terceira e última parte, Maria do Carmo Gomes, Vice-Presidente da ANQ, trará à discussão o balanço do trabalho efectuado pelos Centros Novas Oportunidades ao longo de 2009, assim como os novos desafios para 2010"
Fonte: www.anq.gov.pt
PARABÉNS A TODOS OS ADULTOS CERTIFICADOS PELO NOSSO CNO
A todos os que alcançaram, com muito esforço, preseverança e dedicação mais uma etapa nas suas vidas desejamos que esta constitua mais "uma oportunidade" em termos profissionais, formativos e pessoais.
"O que a vida Ensina também conta!"
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
II CERIMÓNIA PÚBLICA DE ENTREGA DE DIPLOMAS
Na mesa de honra da cerimónia estiveram o Dr. Amadeu Dinis; Director do CNO da Escola Profissional Cior, o Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Dr. Valter Lemos; o Vereador da Educação, Dr. Leonel Rocha; Director da Delegação Regional de Educação do Norte, Dr. António Leite e o Governador Civil do Distrito de Braga, Dr. Fernando Moniz.
Para além destes, os verdadeiros protagonistas deste evento foram os 420 adultos, que acompanhados pelas suas famílias e amigos receberam, num clima de festa e alegria, o seu diploma.
Transcendendo os limites de uma mera cerimónia de entrega de diplomas, esta assumiu um carácter especial, ao contar com a colaboração de uma adulta certificada, no âmbito do processo de RVCC Profissional, na área de Técnico de Acção Educativa. Coube a esta adulta, acompanhada por um grupo de crianças, a abertura da cerimónia, encenando um dos muitos momentos do seu dia-a-dia, enquanto auxiliar de acção educativa, ao contar o conto: “Uma Oportunidade”.
Outro momento alto da cerimónia foi protagonizado por um adulto, que se encontra em processo de RVCC de nível Básico, que interpretou em clarinete o “Ave Maria” de Schubert e o “Nocturno” de Chopin, revelando a riqueza de competências e de vivências adquiridas pelo adulto ao longo da sua vida.
Assim, muito mais que uma cerimónia formal de entrega de diplomas procurou-se que esta assumisse um carácter lúdico e cultural. Para isso, contamos também com a colaboração e apoio dos professores Bessa e André que, no momento alto da noite, levaram ao rubro, o público com uma encenação satírica, em tom de comédia. Estes, inesperadamente, no meio do público, deram lugar a um diálogo entre dois adultos em que destacaram as principais críticas e potencialidades da iniciativa Novas Oportunidades.
A cerimónia encerrou com um momento de confraternização entre os diplomados, os convidados e a organização.
A todos aqueles que cumpriram mais uma etapa das suas vidas os nossos sinceros parabéns! Esta iniciativa veio demonstrar que a Escola Profissional Cior é uma escola de vida e para a vida.
INTERVENÇÃO PÚBLICA DO DIRECTOR DO CNO
Excº Sr. Secretário de Est. do Emprego e Formação Prof. Dr. Valter Lemos
Excº Sr. Director Regional de Educação do Norte Dr. António Leite
Excº Sr. Vereador da Educação da Câm. Municipal V. N. F. Dr. Leonel Rocha
Excº Sr. Governador Civil do Distrito de Braga Dr. Fernando Moniz
Excº Sr. Director da Esc. Sec. D. Sancho I Eng. Benjamim Araújo, Parceiro deste projecto
Excº Srs Convidados
Caros Diplomados
Equipa Técnico-Pedagógica do CNO
Colegas de Direcção
Minhas senhoras e meus senhores
Estamos aqui hoje, neste ambiente de festa, para testemunhar e entregar 68 diplomas de RVCC profissional de Técnico de Acção Educativa, 223 diplomas de 9ª ano e 206 de nível secundário, num total de 497 diplomas a adultos que com o seu trabalho e empenho viram valorizadas reconhecidas e certificadas as suas competências.
Para nós, responsáveis pelo Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional CIOR, não é um motivo de orgulho, é antes um motivo de satisfação pelo dever cumprido.
Estes resultados foram possíveis de alcançar devido à conjugação de um conjunto de sinergias, que gostaria de destacar:
Como sabem, este Centro iniciou a sua actividade em Setembro de 2006 fruto de um protocolo estabelecido entre a E. P. CIOR, a Escola Secundária D. Sancho I e a Câmara Municipal de V. N. Famalicão. Esta parceria, cumprida com rigor pelos seus membros, possibilitou que este Centro disponha de excelentes instalações e equipamentos e de uma dinâmica de respostas aos adultos que nos procuram.
Deste o início da actividade do Centro foi preocupação dos seus responsáveis aproximar às pessoas os serviços que este presta. Nesse sentido, o incremento de parcerias e protocolos de colaboração com instituições, empresas e juntas de freguesia já ultrapassam a meia centena. Com estas parcerias foi possível ao centro criar um serviço de proximidade aos adultos que é, sem dúvida, um dos grandes segredos que permitiram alcançar os números que hoje apresentamos. Aos responsáveis por estas organizações, o meu muito obrigado pela vossa colaboração na divulgação da oferta formativa, na cedência de instalações e no incentivo que deram aos trabalhadores para que entrassem no processo de RVCC. .
Por fim uma palavra à excelência da equipa técnico-pedagógica, liderada com brilhantismo pela Coordenadora Joana Costa. Para eles uma palavra de gratidão pelo seu profissionalismo, disponibilidade, simpatia e cordialidade.
Permitam-me que me dirija agora áqueles que são a razão desta cerimónia, os diplomados.
Queria falar-vos de sonhos. Fernando Pessoa diz num dos seus poemas:”triste do que vive em casa,/ contente com o seu lar, /sem que um sonho, no erguer da asa,/faça até mais rubra a brasa/ da lareira a abandonar!...”
Estamos aqui porque efectivamente, estes adultos que hoje vão receber os seus merecidos diplomas concretizam um sonho. Um sonho de aprofundar, adquirir, demonstrar, validar e certificar as suas competências.
Ao contrário do que muita gente diz, escreve e fala, o processo de Certificação e Validação de Competências não é uma forma fácil de os portugueses melhorarem as suas habilitações escolares, é antes um processo diferente, ajustado e exigente que procura dar respostas e oportunidades aos adultos de demonstrarem as suas competências, de as melhorarem e aprofundarem e de as verem reconhecidas. Para isso estes adultos tiveram de quebrar com rotinas fazer reajustamentos às suas vidas, tirarem horas à vida familiar e ao descanso e priorizarem a formação nas suas vidas. Ao longo desta caminhada sentiram momentos de grande desânimo, momentos em que apetecia deixar tudo e regressar à alegria do lar, como diz o poeta. Mas estão aqui hoje, felizes, nervosos e sorridentes. Neles vejo espelhado outros versos do mesmo poeta, “Valeu a pena? Tudo vale a pena/ Se a alma não é pequena / Quem quer passar além do Bojador / Tem que passar além da dor…”.
O Bojador é, para mim, simbolizado pelo diploma que hoje vão receber. A dor simboliza o esforço, a coragem, a determinação, a vontade e o querer que ao longo destes meses demonstraram com o seu trabalho e persistência sem desistir.
Para terminar queria deixar um a palavra para aqueles que desistiram deste processo ou que ainda não tiveram coragem ou tempo para iniciar. E para esses deixo o vosso exemplo, testemunhado com uns versos de António Gedeão no belíssimo poema Pedra Filosofal: “Eles não sabem, nem sonham, / Que o sonho comanda a vida, / Que sempre que um homem sonha/ O mundo pula e avança/ Como bola colorida / Entre as mãos de uma criança”. Muito obrigado!
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
II CERIMÓNIA DE ENTREGA DE CERTIFICADOS DO CNO
No dia 30 de Novembro irá realizar-se a II Cerimónia de Entrega de Certificados a adultos que concluiram o processo de RVCC de nível Básico, Secundário e Profissional durante o ano 2009.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
"COMPETÊNCIAS PARA A VIDA: O QUE DIZEM OS ESTUDOS DE AVALIAÇÃO INTERNACIONAL?"
Uma das temáticas que irá ser alvo de atenção prende-se com a Identificação de competências para que os indivíduos possam defrontar muitos dos desafios que vão encontrando ao longo da vida.
Assim sendo, serão apresentados e analisados dois estudos internacionais que evidenciam a forma como os países têm reconhecido essas competências-chave, sendo eles:
sábado, 31 de outubro de 2009
III CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO PNL 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
PROJECTO RUMOS FORAVE
Apoiar a qualificação e a reinserção profissional de indivíduos adultos com idade superior a 23 anos, promover a iniciativa empresarial e o auto-emprego e contribuir de uma forma efectiva para o desenvolvimento económico e social das comunidades onde o adulto está inserido constituem os objectivos da OFICINA DE PROJECTOS da Forave - Associação para a Educação Profissional do Vale do Ave.
Mas afinal, o que é um oficina de projectos? A quem se destina?
Uma oficina de projectos pretende ser, simultaneamente, um espaço de qualificação, de promoção empresarial e de criação do próprio emprego. Esta iniciativa destina-se a adultos, empregados e desempregados, com idade igual ou superior a 23 anos, com habilitação escolar inferior ao 9ºano.
Como se inscrever e obter mais informações?
Diriga-se à Forave, Quinta da Serra, Apartado 5032, 4760-683 Lousado
Tel. Fax.252 416 315
Tlm. 917244448
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
PLATAFORMA CONCELHIA DE CNOS DE VILA NOVA DE FAMALICÃO ARRANCA COM UMA CAMPANHA SENSIBILIZAÇÃO JUNTOS DOS EMPRESÁRIOS
terça-feira, 6 de outubro de 2009
VISIONARIUM - NOVAS OPORTUNIDADES
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
ENTREVISTA A LUÍS CAPUCHA
A Iniciativa Novas Oportunidades criou um movimento social sem precedentes em Portugal de procura de qualificações, e em particular de qualificações escolares. São mais de 950.000 as pessoas que se inscreveram em Centros Novas Oportunidades ou em cursos de Educação e Formação de Adultos, das quais mais de 300.000 foram já certificadas. No eixo dos jovens, ameta de se atingir em 2010 um número de alunos a frequentar o ensino secundário nas vias profissionalizantes idêntico ao dos que frequentam as vias científico-humanísticas foi já alcançada este ano. Este movimento resulta de quatro factores-chave: desde logo, a Iniciativa corresponde a uma grande necessidade do país e das pessoas, dados os baixos níveis de qualificação da população portuguesa, num contexto em que cada vez mais o mercado de trabalho e a participação social exigem mais conhecimento e aprendizagem permanente. Em segundo lugar, as pessoas ganharam uma percepção nova da importância que tem para si este regresso à escola ou, no caso dos jovens, a conclusão do secundário. Sentem-se mais realizadas pessoalmente, mais valorizadas socialmente e também melhor preparadas para enfrentar os desafios sempre novos de uma economia em rápida mudança. Um terceiro factor relaciona-se com a qualidade das respostas. Uma boa parte das medidas que integram a Iniciativa já existiam. Mas em muito pequena escala e sem a ambição de abrangerem a globalidade da população. Outras, como o ensino recorrente, tendiam a reproduzir o ensino típico de crianças e jovens, desadequado a adultos, que têm experiência e competências adquiridas ao longo da vida, um modo de aprender diferente e condições de vida que obrigam a conciliar os estudos com outras responsabilidades. A Iniciativa disponibilizou em todo o país respostas adequadas à educação-formação de adultos. Acrescente-se a este conjunto de realidades a constituição de um novo grupo de profissionais, o dos técnicos dos Centros Novas Oportunidades, quase todos jovens com grande disponibilidade, muito brio e empenho profissional, e percebe-se porque é que as coisas funcionam. Funcionam também, e este é o quarto factor, porque um conjunto muito vasto de agentes perceberam a importância decisiva da batalha das qualificações e da reposição de justiça em relação a pessoas que deram o melhor de si ao país, trabalhando, mas não tiveram oportunidade de estudar e completar níveis adequados de certificação. Trata-se de escolas públicas e escolas profissionais, centros de formação profissional, associações, autarquias e empresas. Que em muitos casos operaram verdadeiras revoluções tranquilas nos seus projectos para poder assumir o seu papel e tornar a Iniciativa Novas Oportunidades num Programa com carácter nacional em toda a amplitude do termo.
Ninguém pode dizer como será seja o que for daqui a 20 anos. A minha esperança é que Portugal esteja entre os melhores do ponto de vista da justiça social, da qualidade de vida e do desenvolvimento económico e humano. Para isso é preciso prosseguir o esforço de qualificação de todos os portugueses porque, certamente, isso determinará o que seremos daqui a 20 anos.