De que é que falamos quando nos referimos ao novo acordo ortográfico? Referimo-nos a um acordo entre os países de língua oficial portuguesa que estabelece normas ortográficas uniformes a todos eles, com vista a preservar a sua unidade e a promover o seu prestígio internacional.
A sua implementação, porém, não é totalmente linear e muito menos consensual.
Com efeito, dos mais variados quadrantes surgem argumentos contra e a favor. Para além das implicações políticas, económicas, sociais e culturais dali decorrentes, discute-se igualmente a efectiva necessidade e pertinência, nomeadamente linguística, de todo este processo. Embora esta reestruturação linguística remonte a 1990, a sua orientação continua até hoje, período de adaptação, desconhecida para a maior parte do cidadão comum.
Contrariamente a algumas ideias que têm circulado, na sua maioria pejorativas, o Acordo Ortográfico não altera a pronúncia, apenas muda a grafia de certas palavras, ou seja, a forma como se escrevem. Não cria, elimina ou altera o significado de qualquer palavra, nem estabelece regras de sintaxe.
Este acordo visa apenas a elaboração de uma única norma ortográfica, sem qualquer interferência nas normas linguísticas regionais. Tomemos, como exemplo, algumas das alterações mais importantes e que entrarão definitivamente em vigor, em 2012.
Começando pelo alfabeto, este passará a incluir oficialmente três novas letras (k, w, y), algumas palavras, como os meses do ano passarão a escrever-se com letra minúscula. Os “cês” e “pés” não pronunciados em palavras como “acção” e “baptismo” serão suprimidos. É simplificado e reduzido o emprego do hífen, bem como o emprego de acentuação gráfica em algumas palavras.
Por tudo isto, será importante aproveitarmos o período de adaptação que ainda decorre para nos informarmos, aprendermos e implementarmos a nova grafia em cada texto produzido.
A sua implementação, porém, não é totalmente linear e muito menos consensual.
Com efeito, dos mais variados quadrantes surgem argumentos contra e a favor. Para além das implicações políticas, económicas, sociais e culturais dali decorrentes, discute-se igualmente a efectiva necessidade e pertinência, nomeadamente linguística, de todo este processo. Embora esta reestruturação linguística remonte a 1990, a sua orientação continua até hoje, período de adaptação, desconhecida para a maior parte do cidadão comum.
Contrariamente a algumas ideias que têm circulado, na sua maioria pejorativas, o Acordo Ortográfico não altera a pronúncia, apenas muda a grafia de certas palavras, ou seja, a forma como se escrevem. Não cria, elimina ou altera o significado de qualquer palavra, nem estabelece regras de sintaxe.
Este acordo visa apenas a elaboração de uma única norma ortográfica, sem qualquer interferência nas normas linguísticas regionais. Tomemos, como exemplo, algumas das alterações mais importantes e que entrarão definitivamente em vigor, em 2012.
Começando pelo alfabeto, este passará a incluir oficialmente três novas letras (k, w, y), algumas palavras, como os meses do ano passarão a escrever-se com letra minúscula. Os “cês” e “pés” não pronunciados em palavras como “acção” e “baptismo” serão suprimidos. É simplificado e reduzido o emprego do hífen, bem como o emprego de acentuação gráfica em algumas palavras.
Por tudo isto, será importante aproveitarmos o período de adaptação que ainda decorre para nos informarmos, aprendermos e implementarmos a nova grafia em cada texto produzido.
Paula Santos
Formadora de LC E CE
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