quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
II SEMINÁRIO EM EDUCAÇÃO DE ADULTOS E INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA - U.MINHO
O Departamento de Pedagogia do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho vai realizar no dia 5 de Maio de 2009 o II Seminário de Educação de Adultos e Intervenção Comunitária. Este seminário tem como principais objectivos:
• Divulgar o Mestrado em Educação na área de especialização Educação de Adultos e Intervenção Comunitária;
• Proporcionar a partilha de saberes entre a universidade e a comunidade;
• Dinamizar o intercâmbio de conhecimentos e experiências provenientes de Instituições diversificadas; ~
• Perspectivar novas dinâmicas de educação e intervenção comunitária.
Este evento, de relevante importância para todos aqueles que trabalham na área da educação e da intervenção comunitária, contará com dois momentos principais:
A parte da manhã será dedicada à temática: “Educação de Adultos e Intervenção Comunitária: Complexidade em Reflexão”, a qual contará com a presença e a dinamização de dois especialistas: Professor Doutor Adérito Gomes Barbosa da Universidade Católica Portuguesa e a Professora Doutora Luíza Cortesão da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
A parte da tarde será preenchida com uma mesa redonda subordinada ao tema: “Intervenção Comunitária: Práticas e Quotidianos”, que contará com a presença de várias individualidades a desempenhar função na área de educação de adultos e intervenção comunitária em diversas áreas e instituições (educação, intervenção familiar, terceira idade, ambiente, saúde, etc.).
Para obterem mais informações conatcatem a Secretaria do Departamento de Pedagogia Cristina Fernandes /Tlf: 253604279/ e-mail:mailto:calexandra@iep.uminho
segunda-feira, 27 de abril de 2009
VIAGENS QUE SÃO VIDAS
"A vida é como uma sala de espectáculos; entra-se, vê-se e sai-se"
Pitágoras
"Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo toda a vida"
Lao-Tsé
"Vivo a minha vida em círculos cada vez maiores / que se estendem sobre as coisas. / Talvez não possa acabar o último, / mas quero tentar"
Rilke
II MOSTRA PEDAGÓGICA
Teve lugar nos dias, 23, 24 e 25 de Abril a II Mostra Pedagógica, a qual resultou de uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, no Laqo Discount, em Ribeirão. Nesta mostra pedagógica várias instituições (universidades, politécnicos, IPSS’S e entidades públicas, a GNR, o Exército Português, Força Aérea, escolas públicas e profissionais, Centros Novas Oportunidades, entre outras), apresentaram as suas actividades e projectos, procurando cativar os diferentes públicos, constituindo-se como uma oportunidade de mostrarem à sociedade as suas actividades e projectos.
E mais uma vez a Escola Profissional Cior fez-se representar com a participação activa dos seus colaboradores e alunos que de uma forma entusiastica procuraram dar a conhecer a oferta formativa de que dispõe (Cursos profissionais, Centro Novas Oportunidades e EFAS).
domingo, 26 de abril de 2009
1ª CORRIDA NOVAS OPORTUNIDADES
Este evento é organizado pela Agência Nacional para a Qualificação,I.P., com o apoio técnico do Consórcio ARN Media Communications – Publicidade, S. A., Executive Media – Serviços Publicitários, S. A. e MPG – Publicidade, S. A., o qual terá lugar no dia 17 de Maio de 2009, pelas 10h30, a 1ª edição da Corrida Novas Oportunidades – Aprender Compensa, numa distância de 3km + 10km, com partida e chegada na Praça do Império, Jardins de Belém, Belém, Lisboa.
O percurso de 3 km tem partida nos Jardins de Belém, na Praça do Império, sentido descendente em direcção à Avenida da Índia, cortando à direita para a Avenida da Índia, sentido Lisboa - Algés até ao 1º retorno, localizado no cruzamento entre o viaduto sul e o viaduto norte, junto a Pedrouços. Após o 1º retorno, continua pela Avenida da Índia, sentido Algés – Lisboa até aos Jardins de Belém, onde está localizada a meta na Praça do Império.
O percurso de 10 km tem partida nos Jardins de Belém, na Praça do Império, sentido descendente em direcção à Avenida da Índia, cortando à direita para a Avenida da Índia, sentido Lisboa - Algés, até ao 1º retorno, localizado no cruzamento entre o viaduto sul e o viaduto norte junto a Pedrouços. Após o 1º retorno, continua pela Avenida da Índia, sentido Algés – Lisboa, com passagem por debaixo do viaduto de Alcântara. Entrada na Avenida 24 de Julho onde se encontra o 2º retorno. Após o 2º retorno, regresso à Avenida da Índia até à Meta, instalada nos Jardins de Belém. A Corrida Novas Oportunidades terá uma duração máxima de 2 horas para os dois percursos, terminando às 12h30m, período após o qual será restabelecida a circulação automóvel.
INSCREVA-SE E PARTICIPE!!!
sexta-feira, 24 de abril de 2009
25 DE ABRIL 1974
Não há machado que corte
A raiz ao pensamento
Não há morte para o vento
Não há morte.
Se ao morrer o coração
Morresse a luz que lhe é querida
Sem razão seria a vida
Sem razão.
Poema cantado por Manuel Freire
SEMINÁRIO NOVAS OPORTUNIDADES: "UMA ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO"
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
OS CONSENSOS DO MOMENTO
A exposição mediática actual que gozam os quase 500 centros Novas Oportunidades, bem como a filosofia de ver nesses centros a porta de entrada para todos os adultos que desejam beneficiar das ofertas públicas de educação de adultos, trouxe-nos outro tipo de consequências. Para o «público» a educação de adultos É a certificação das competências; para o «público» a educação de adultos É cursos EFA. E o resto é silêncio.
Em Dezembro de 2005 a Associação O Direito de Aprender organizou um encontro na Fundação Calouste Gulbenkian, em que estiveram presentes as forças vivas da educação de adultos portuguesa, afirmando publicamente que estavam unidas e apostavam na construção de uma melhor educação de adultos. O evento foi aberto pelo então Presidente da República Dr. Jorge Sampaio e fechado pela Ministra da Educação. Ao longo do dia ficaram bem patentes as direcções estratégicas que os educadores queriam para a educação de adultos em Portugal. Mas do alto do entusiasmo que rodeava o encontro esperava-nos um surpreendente anti-clímax: já à tardinha, a Ministra da Educação apresentou em primeira mão o Programa Novas Oportunidades… que veio, na minha opinião, transformar de forma profunda a paisagem da educação de adultos em Portugal, introduzindo sobre velhos processos novos procedimentos, novas lógicas de gestão e, sobretudo, novas formas de controlo e regulação estatal sobre um campo que desde o 25 de Abril sempre tinha, parcialmente, permanecido à sua margem. A exposição mediática actual que gozam os quase 500 centros Novas Oportunidades, bem como a filosofia de ver nesses centros a porta de entrada para todos os adultos que desejam beneficiar das ofertas públicas de educação de adultos, trouxe-nos outro tipo de consequências. Para o «público» a educação de adultos É a certificação das competências; para o «público» a educação de adultos É cursos EFA. E o resto é silêncio. À primeira vista o facto não tem muita importância. Mas talvez seja bom recordar que a educação de adultos, como campo teórico e prático, tem vindo a perder terreno, desde os anos 80, para uma versão fechada da aprendizagem ao longo da vida, que de nenhuma forma se pode considerar um equivalente da educação de adultos. Esta versão da aprendizagem ao longo da vida, que se tem vinda a afirmar paulatinamente com o apoio dos aparelhos oficiais do Estado, centra-se numa visão instrumental da aprendizagem, na perspectiva da educação como uma segunda oportunidade e na sua aplicação ao mercado de trabalho. Aproveita ainda uma nova retórica (que parcialmente produziu e que tem vindo a legitimar) à volta do discurso das competências, subjugada pelo mercado livre em que os trabalhadores se devem vergar às necessidades de flexibilização e adaptabilidade das empresas. Se já anteriormente as dificuldades conceptuais do campo eram grandes, este novo consenso sobre a aprendizagem ao longo da vida, erradamente conotada como equivalente à educação de adultos, constantemente invocada por todos a propósito de tudo, é falacioso e extremamente redutor. Os 500 novos Centros NO trazem uma quantidade apreciável nova de empregos. E isto, no cenário actual de crise é, claro está, uma excelente notícia. O problema é que muitos destes empregos são ocupados por agentes educativos que não entendem os princípios básicos da educação de adultos, não lhe conhecem a história, nem em Portugal nem fora dele, escolarizam-na até ao tutano e desconhecem as suas práticas mais queridas. Não, há, assim, nenhuma evolução positiva no campo. Há, sim, hoje como no passado, a subjugação das instituições e dos actores que mais conhecem, em Portugal, a educação de adultos, e a sua substituição por outros actores e instituições, que perseguem outras finalidades, com uma filosofia diferente e com práticas diversas e confusas. A criação desta grande bolsa de emprego e de actividade com adultos (não em educação de adultos) canaliza, também, uma grande parte do esforço nacional numa única direcção (onde estão as restantes na nossa sumida e desprezada educação de adultos?), colocando uma série de instituições da sociedade civil ao serviço de objectivos desenhados pelo governo. Esta eventual instrumentalização força-nos a olhar, de novo, para as relações entre o Estado e a sociedade civil, dando força às teses que defendem que, em vez de uma retracção do Estado, podemos estar a assistir a uma expansão do estado, mas desta vez através da sociedade civil. Neste contexto, acho fundamental que nos concentremos, de novo, nas alternativas críticas deixadas agora em suspenso ou no vazio, que todavia continuam a ser perseguidas por uma série de associações teimosas, afastando-nos das abordagens mainstream que conduzirão, é certo, a uma melhoria significativa nas estatísticas das qualificações Portuguesas. Neste contexto, não sei muito bem onde está a educação de adultos na qual acredito. Mas sei, isso, sim, que os nomes das instituições estatais que têm promovido a educação de adultos oficial em Portugal são certeiros: a ANEFA tentava promover a educação e a formação dos adultos; a DGFV iniciou uma viragem em direcção ao vocacionalismo, com tudo o que isso implica. E a ANQ está preocupada com as qualificações – mesmo quando em toda a literatura se insiste que qualificação é uma coisa; e competências outra. A relação depende de muitos factores.
Em Dezembro de 2005 a Associação O Direito de Aprender organizou um encontro na Fundação Calouste Gulbenkian, em que estiveram presentes as forças vivas da educação de adultos portuguesa, afirmando publicamente que estavam unidas e apostavam na construção de uma melhor educação de adultos. O evento foi aberto pelo então Presidente da República Dr. Jorge Sampaio e fechado pela Ministra da Educação. Ao longo do dia ficaram bem patentes as direcções estratégicas que os educadores queriam para a educação de adultos em Portugal. Mas do alto do entusiasmo que rodeava o encontro esperava-nos um surpreendente anti-clímax: já à tardinha, a Ministra da Educação apresentou em primeira mão o Programa Novas Oportunidades… que veio, na minha opinião, transformar de forma profunda a paisagem da educação de adultos em Portugal, introduzindo sobre velhos processos novos procedimentos, novas lógicas de gestão e, sobretudo, novas formas de controlo e regulação estatal sobre um campo que desde o 25 de Abril sempre tinha, parcialmente, permanecido à sua margem. A exposição mediática actual que gozam os quase 500 centros Novas Oportunidades, bem como a filosofia de ver nesses centros a porta de entrada para todos os adultos que desejam beneficiar das ofertas públicas de educação de adultos, trouxe-nos outro tipo de consequências. Para o «público» a educação de adultos É a certificação das competências; para o «público» a educação de adultos É cursos EFA. E o resto é silêncio. À primeira vista o facto não tem muita importância. Mas talvez seja bom recordar que a educação de adultos, como campo teórico e prático, tem vindo a perder terreno, desde os anos 80, para uma versão fechada da aprendizagem ao longo da vida, que de nenhuma forma se pode considerar um equivalente da educação de adultos. Esta versão da aprendizagem ao longo da vida, que se tem vinda a afirmar paulatinamente com o apoio dos aparelhos oficiais do Estado, centra-se numa visão instrumental da aprendizagem, na perspectiva da educação como uma segunda oportunidade e na sua aplicação ao mercado de trabalho. Aproveita ainda uma nova retórica (que parcialmente produziu e que tem vindo a legitimar) à volta do discurso das competências, subjugada pelo mercado livre em que os trabalhadores se devem vergar às necessidades de flexibilização e adaptabilidade das empresas. Se já anteriormente as dificuldades conceptuais do campo eram grandes, este novo consenso sobre a aprendizagem ao longo da vida, erradamente conotada como equivalente à educação de adultos, constantemente invocada por todos a propósito de tudo, é falacioso e extremamente redutor. Os 500 novos Centros NO trazem uma quantidade apreciável nova de empregos. E isto, no cenário actual de crise é, claro está, uma excelente notícia. O problema é que muitos destes empregos são ocupados por agentes educativos que não entendem os princípios básicos da educação de adultos, não lhe conhecem a história, nem em Portugal nem fora dele, escolarizam-na até ao tutano e desconhecem as suas práticas mais queridas. Não, há, assim, nenhuma evolução positiva no campo. Há, sim, hoje como no passado, a subjugação das instituições e dos actores que mais conhecem, em Portugal, a educação de adultos, e a sua substituição por outros actores e instituições, que perseguem outras finalidades, com uma filosofia diferente e com práticas diversas e confusas. A criação desta grande bolsa de emprego e de actividade com adultos (não em educação de adultos) canaliza, também, uma grande parte do esforço nacional numa única direcção (onde estão as restantes na nossa sumida e desprezada educação de adultos?), colocando uma série de instituições da sociedade civil ao serviço de objectivos desenhados pelo governo. Esta eventual instrumentalização força-nos a olhar, de novo, para as relações entre o Estado e a sociedade civil, dando força às teses que defendem que, em vez de uma retracção do Estado, podemos estar a assistir a uma expansão do estado, mas desta vez através da sociedade civil. Neste contexto, acho fundamental que nos concentremos, de novo, nas alternativas críticas deixadas agora em suspenso ou no vazio, que todavia continuam a ser perseguidas por uma série de associações teimosas, afastando-nos das abordagens mainstream que conduzirão, é certo, a uma melhoria significativa nas estatísticas das qualificações Portuguesas. Neste contexto, não sei muito bem onde está a educação de adultos na qual acredito. Mas sei, isso, sim, que os nomes das instituições estatais que têm promovido a educação de adultos oficial em Portugal são certeiros: a ANEFA tentava promover a educação e a formação dos adultos; a DGFV iniciou uma viragem em direcção ao vocacionalismo, com tudo o que isso implica. E a ANQ está preocupada com as qualificações – mesmo quando em toda a literatura se insiste que qualificação é uma coisa; e competências outra. A relação depende de muitos factores.
António Fragoso Equiparado a Prof-Adjunto da ESE/Ualg
in Revista Direito a Aprender
sexta-feira, 10 de abril de 2009
DIA INTERNACIONAL DE HISTÓRIAS DE VIDA - 16 Maio
Associe-se às comemorações do Dia Internacional de Histórias de Vida
Registe em vídeo o seu evento e, entre 18 de Maio e 22 de Maio, envie para Projecto Memóriamedia – Praça Coronel Pacheco, nº 42, 4º dtº. 4050-453 Porto.
Exibição das gravações no site http://www.memoriamedia.net/ e http://www.ausculti.org/ (a partir de 30 de Junho).
A NOSSA CAMINHADA...
"Aprender significa entrar em contacto com um mundo do qual não se tem a menor ideia. É preciso ser humilde para aprender.
A cada momento de nossa existência, temos que escolher entre um caminho e outro.
Quando me falaram das novas oportunidades, fiquei feliz porque era a oportunidade de ver concretizado um objectivo a que me tinha proposto fazer, e não tinha conseguido anteriormente por motivos de saúde.
Foi com muito entusiasmo que vim fazer o 12º ano pelo processo R.V.C.C.
Não foi fácil, porque tive que trabalhar muito, muitas vezes, pensei em desistir, porque as dificuldades eram muitas. Mas com muito empenho, e vontade de vencer, pouco a pouco fui ultrapassando as dificuldades. Hoje sinto-me realizada, porque consegui alcançar um objectivo a que me tinha proposto.
Olhando para trás, verifico que valeu a pena o esforço.
A alegria que sinto por ter vencido esta luta, na tentativa e no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita".
"A procura do saber e a sede de sabedoria conduziu-me até ao caminho do processo R.V.C.C.
O saber é uma conquista difícil, que exige combates diários para ser atingido.
Com a minha história pessoal e com uma meta a atingir, abracei o projecto e segui em frente. Respondi activamente aos desafios proposto pelo processo R.V.C.C., trabalhando neles com muito empenho e determinação para conseguir chegar à meta com êxito.
Propus um desafio a mim própria.
Pelo caminho encontrei algumas barreiras e obstáculos. Com confiança os ultrapassei, sempre com a vontade de chegar ao fim. Não caminhava sozinha… outros companheiros faziam a mesma caminhada e com a mesma vontade.
Concluído o desafio, é com grande satisfação e alegria que vejo o fruto do resultado atingido.
O bom e o fácil raramente andam juntos".
"A qualificação da população portuguesa tem sido, desde sempre, um dos principais factores do atraso de Portugal em relação aos países desenvolvidos. Com a entrada em vigor, em 2005, da Iniciativa Novas Oportunidades, Portugal começou a dar os primeiros passos no sentido da convergência com os restantes países da União Europeia (UE).
Para além de aumentar a qualificação dos portugueses, a Iniciativa Novas Oportunidades veio igualmente reconhecer as competências daqueles que, por uma razão ou por outra, não tiveram a possibilidade de prosseguir estudos no passado e que muito cedo entraram no mercado de trabalho, validando e certificando, desta forma, a experiência que foi sendo adquirida ao longo de uma vida.
A importância central da qualificação para o crescimento económico e para a promoção da coesão social está hoje amplamente demonstrada por diversos indicadores publicados por várias organizações internacionais", pode ler-se na mensagem oficial do Primeiro - Ministro, José Sócrates, alojada no sítio oficial da Iniciativa Novas Oportunidades.
Desta forma se percebe a importância fulcral e o impacto que esta iniciativa já está a ter e terá, ainda mais no futuro, na sociedade portuguesa, tanto ao nível social, educacional, bem como ao nível económico.
Só em 2007, ano em que a iniciativa foi alargada ao nível secundário, inscreveram-se nos Centros de Novas Oportunidades, espalhados por todo o país, mais de 140 mil adultos. Desde então, esse número tem aumentado e hoje, são já muitos, aqueles que concluíram o 9º ano de escolaridade ou até mesmo o 12º, meta esta que acabo de alcançar, e dentro em breve quem sabe até mesmo o ingresso no ensino superior, pois esse é actualmente o meu objectivo. Isto não seria possível sem a ajuda de todas as formadoras com as quais tive a felicidade de me cruzar neste percurso no centro da CIOR. A todas elas agradeço toda a dedicação demonstrada, assim como à Iniciativa Novas Oportunidades, pois reconheço toda a sua importância no meu contínuo rumo na vida.
Grato por todo o empenho, o meu muito obrigado a todos os que constituem o Centro Novas Oportunidades da CIOR, e aqueles que fizeram parte do Grupo 4/2007".
"Durante as nossas vidas, surgem oportunidades únicas de realizarmos os nossos sonhos e projectos. Devemos agarrar essas oportunidades de ouro. Eu também agarrei a oportunidade de concluir o ensino secundário.
Ao tomar conhecimento do programa Novas Oportunidades, inscrevi-me no Centro Novas Oportunidades da CIOR, e iniciei o meu processo de RVCC. Foi um longo caminho que percorri, no qual me orgulho muito de ter conseguido chegar ao fim. Consegui demonstrar as minhas competências, melhorei a minha aprendizagem e, sobretudo, fez-me sentir com mais potencial e valorizado.
Em todos os temas que desenvolvi, relatei a minha experiência de vida e expus a minha opinião pessoal. Foi uma forma de aprender, investigar, ou seja, enriquecer os meus conhecimentos. Estamos sempre a aprender algo de novo.
Tive algumas dificuldades, ao longo do processo, principalmente em conciliar a vida particular, profissional com as actividades do centro, mas penso que seja normal.
O processo de RVCC não é um processo fácil. Tal como todos os desafios que existem na vida têm que ter um grau de dificuldade. Ora o processo de RVCC Secundário está longe de ser um processo fácil, é complexo, pois aparecem vários obstáculos para que cada adulto consiga através da sua experiência de vida e com autoformação ultrapassar cada um deles com afinco, trabalho, organização e dedicação só assim este processo é credível, só deste modo o nosso diploma é válido e respeitado.
Durante o processo, existem momentos em que nos sentimos um pouco perdidos e com vontade de desistir, mas acreditem, olhem para o lado e irão reparar que têm sempre apoio das formadoras que nos ajudam muito, dando-nos orientações para alcançarmos o rumo certo.
No final do processo, o que ficou escrito é praticamente " O livro da minha vida" que nunca pensei que iria escrever um dia.
Não ficarei por aqui, o futuro está à minha frente e ao encontro dele caminharei.
Para terminar o meu testemunho, quero agradecer pela simpatia, dedicação, preocupação e amizade às formadoras: Dra. Susana Meireles (CP e CLC), Dra. Rosário Rodrigues (STC), Dra. Paula Santos (LE) e à profissional de RVCC: Dra. Fernanda David, que me apoiaram, durante todo o tempo, no processo.
Foram estas pessoas que estiveram envolvidas na orientação do meu processo para que fosse possível realizar o meu maior sonho".
Lembrem-se, aprender compensa!
"O Processo de Reconheciemnto, Validação e Certificação de Competências foi um desafio para mim e, cada objectivo indicado tentei ultrapassar com êxito.
Este trabalho foi uma análise e uma introspecção do que a minha vida foi, é, e poderá vir a ser. Apesar de ter consciência de que este é um processo diferente, considero-o atractivo e promotor de uma autonomia de autocrítica e de igualdade de oportunidades, que no futuro me permitirá triunfar num mundo global e exigente.
Para mim, foi uma experiência gratificante que nunca esquecerei. Posso também afirmar que o trabalho que desenvolvi constitui apenas o início de um caminho que pretendo continuar a percorrer.
A todos os que me acompanharam neste percurso um bem-haja".
Carla Torrinha
A cada momento de nossa existência, temos que escolher entre um caminho e outro.
Quando me falaram das novas oportunidades, fiquei feliz porque era a oportunidade de ver concretizado um objectivo a que me tinha proposto fazer, e não tinha conseguido anteriormente por motivos de saúde.
Foi com muito entusiasmo que vim fazer o 12º ano pelo processo R.V.C.C.
Não foi fácil, porque tive que trabalhar muito, muitas vezes, pensei em desistir, porque as dificuldades eram muitas. Mas com muito empenho, e vontade de vencer, pouco a pouco fui ultrapassando as dificuldades. Hoje sinto-me realizada, porque consegui alcançar um objectivo a que me tinha proposto.
Olhando para trás, verifico que valeu a pena o esforço.
A alegria que sinto por ter vencido esta luta, na tentativa e no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita".
Lurdes Santos
Adulta certificada com 12ª ano
"A procura do saber e a sede de sabedoria conduziu-me até ao caminho do processo R.V.C.C.
O saber é uma conquista difícil, que exige combates diários para ser atingido.
Com a minha história pessoal e com uma meta a atingir, abracei o projecto e segui em frente. Respondi activamente aos desafios proposto pelo processo R.V.C.C., trabalhando neles com muito empenho e determinação para conseguir chegar à meta com êxito.
Propus um desafio a mim própria.
Pelo caminho encontrei algumas barreiras e obstáculos. Com confiança os ultrapassei, sempre com a vontade de chegar ao fim. Não caminhava sozinha… outros companheiros faziam a mesma caminhada e com a mesma vontade.
Concluído o desafio, é com grande satisfação e alegria que vejo o fruto do resultado atingido.
O bom e o fácil raramente andam juntos".
Assunção Rodrigues
Adulta certificada com 12º ano
"A qualificação da população portuguesa tem sido, desde sempre, um dos principais factores do atraso de Portugal em relação aos países desenvolvidos. Com a entrada em vigor, em 2005, da Iniciativa Novas Oportunidades, Portugal começou a dar os primeiros passos no sentido da convergência com os restantes países da União Europeia (UE).
Para além de aumentar a qualificação dos portugueses, a Iniciativa Novas Oportunidades veio igualmente reconhecer as competências daqueles que, por uma razão ou por outra, não tiveram a possibilidade de prosseguir estudos no passado e que muito cedo entraram no mercado de trabalho, validando e certificando, desta forma, a experiência que foi sendo adquirida ao longo de uma vida.
A importância central da qualificação para o crescimento económico e para a promoção da coesão social está hoje amplamente demonstrada por diversos indicadores publicados por várias organizações internacionais", pode ler-se na mensagem oficial do Primeiro - Ministro, José Sócrates, alojada no sítio oficial da Iniciativa Novas Oportunidades.
Desta forma se percebe a importância fulcral e o impacto que esta iniciativa já está a ter e terá, ainda mais no futuro, na sociedade portuguesa, tanto ao nível social, educacional, bem como ao nível económico.
Só em 2007, ano em que a iniciativa foi alargada ao nível secundário, inscreveram-se nos Centros de Novas Oportunidades, espalhados por todo o país, mais de 140 mil adultos. Desde então, esse número tem aumentado e hoje, são já muitos, aqueles que concluíram o 9º ano de escolaridade ou até mesmo o 12º, meta esta que acabo de alcançar, e dentro em breve quem sabe até mesmo o ingresso no ensino superior, pois esse é actualmente o meu objectivo. Isto não seria possível sem a ajuda de todas as formadoras com as quais tive a felicidade de me cruzar neste percurso no centro da CIOR. A todas elas agradeço toda a dedicação demonstrada, assim como à Iniciativa Novas Oportunidades, pois reconheço toda a sua importância no meu contínuo rumo na vida.
Grato por todo o empenho, o meu muito obrigado a todos os que constituem o Centro Novas Oportunidades da CIOR, e aqueles que fizeram parte do Grupo 4/2007".
Diamantino Ribeiro
Adulto certificado com 12º ano
Adulto certificado com 12º ano
"Durante as nossas vidas, surgem oportunidades únicas de realizarmos os nossos sonhos e projectos. Devemos agarrar essas oportunidades de ouro. Eu também agarrei a oportunidade de concluir o ensino secundário.
Ao tomar conhecimento do programa Novas Oportunidades, inscrevi-me no Centro Novas Oportunidades da CIOR, e iniciei o meu processo de RVCC. Foi um longo caminho que percorri, no qual me orgulho muito de ter conseguido chegar ao fim. Consegui demonstrar as minhas competências, melhorei a minha aprendizagem e, sobretudo, fez-me sentir com mais potencial e valorizado.
Em todos os temas que desenvolvi, relatei a minha experiência de vida e expus a minha opinião pessoal. Foi uma forma de aprender, investigar, ou seja, enriquecer os meus conhecimentos. Estamos sempre a aprender algo de novo.
Tive algumas dificuldades, ao longo do processo, principalmente em conciliar a vida particular, profissional com as actividades do centro, mas penso que seja normal.
O processo de RVCC não é um processo fácil. Tal como todos os desafios que existem na vida têm que ter um grau de dificuldade. Ora o processo de RVCC Secundário está longe de ser um processo fácil, é complexo, pois aparecem vários obstáculos para que cada adulto consiga através da sua experiência de vida e com autoformação ultrapassar cada um deles com afinco, trabalho, organização e dedicação só assim este processo é credível, só deste modo o nosso diploma é válido e respeitado.
Durante o processo, existem momentos em que nos sentimos um pouco perdidos e com vontade de desistir, mas acreditem, olhem para o lado e irão reparar que têm sempre apoio das formadoras que nos ajudam muito, dando-nos orientações para alcançarmos o rumo certo.
No final do processo, o que ficou escrito é praticamente " O livro da minha vida" que nunca pensei que iria escrever um dia.
Não ficarei por aqui, o futuro está à minha frente e ao encontro dele caminharei.
Para terminar o meu testemunho, quero agradecer pela simpatia, dedicação, preocupação e amizade às formadoras: Dra. Susana Meireles (CP e CLC), Dra. Rosário Rodrigues (STC), Dra. Paula Santos (LE) e à profissional de RVCC: Dra. Fernanda David, que me apoiaram, durante todo o tempo, no processo.
Foram estas pessoas que estiveram envolvidas na orientação do meu processo para que fosse possível realizar o meu maior sonho".
Lembrem-se, aprender compensa!
Obrigado a todos
Mário Ferreira
Adulto certificado com 12º ano
"O Processo de Reconheciemnto, Validação e Certificação de Competências foi um desafio para mim e, cada objectivo indicado tentei ultrapassar com êxito.
Este trabalho foi uma análise e uma introspecção do que a minha vida foi, é, e poderá vir a ser. Apesar de ter consciência de que este é um processo diferente, considero-o atractivo e promotor de uma autonomia de autocrítica e de igualdade de oportunidades, que no futuro me permitirá triunfar num mundo global e exigente.
Para mim, foi uma experiência gratificante que nunca esquecerei. Posso também afirmar que o trabalho que desenvolvi constitui apenas o início de um caminho que pretendo continuar a percorrer.
A todos os que me acompanharam neste percurso um bem-haja".
Carla Torrinha
Adulta certificada com 12º ano
PEDRAS NO CAMINHO
Guardo todas, um dia vou construir
Um castelo...”
Fernando Pessoa
Um castelo...”
Fernando Pessoa
Tomo por empréstimo estes versos de Fernando Pessoa para reflectir um pouco sobre o Programa Novas Oportunidades. Metaforicamente estas pedras são todas as dificuldades, todos os obstáculos que, ao longo da vida, se vão colocando e que importa torneá-las ou ultrapassá-las. Qualquer pessoa, na sua caminhada de vida, enfrenta dificuldades, momentos de desânimo, de infelicidade, de injustiça e de ruptura. Costumo dizer aos meus alunos que estes momentos de conflito e de desânimo são normais, direi mesmo necessários, e representam picos de crescimento. Todo o processo de crescimento é doloroso e, com muita frequência, implica rupturas. O importante é não se deixar abater, reconhecer que há um longo caminho a percorrer e nunca desanimar e abandonar o objectivo traçado. Muitos vão-se libertando dessas pedras, desses obstáculos, para facilitar a sua penosa caminhada, no entanto, os mais sensatos, aqueles que têm uma perspectiva construtiva e de futuro, não esquecem essas pedras, não ignoram os seus erros e, num esforço suplementar, acomodam-nas na sua arca da vida. São pedras que simbolizam as oportunidades perdidas, a escola abandonada, a formação adiada, os empregos precários, o prazer imediato, os interesses passageiros e efémeros, o individualismo exagerado, o facilitismo, a preguiça, a indolência. São tantas e tantas pedras arrumadas e aparentemente desnecessárias! Agora, nesta encruzilhada, nesta fase crítica de crise económica e social, é importante recuperar essas pedras, corrigir os erros, fazer uma avaliação séria e criteriosa, pegar nelas e iniciar a construção do nosso castelo. Quem as recolheu, quem as guardou poderá construir o seu castelo de vida, reformular o seu projecto de vida, cinzelar e apurar as imperfeições e construir um edifício belo e robusto. Esse castelo pode ser o Plano de Desenvolvimento Pessoal. Apresenta-se como uma tarefa exigente e difícil que requer o apoio qualificado dos melhores técnicos e dos melhores profissionais. Todavia, se pretendermos o sucesso, não devemos copiar os projectos dos vizinhos, é importante sermos originais e construir o nosso plano, que seja autêntico e modelado à nossa personalidade, à nossa experiência, à nossa necessidade e à nossa vontade. Não devemos apostar num qualquer plano formatado, tipo pronto-a-vestir, devemos consultar os melhores técnicos que colaborem na sua definição e na criação de condições para a sua concretização. Este processo pode implicar contactos com entidades formadoras, empregadoras ou de apoio ao empreendedorismo.
Nesta fase, o adulto deve ser crítico, exigente e não aceitar toda e qualquer proposta desenhada por terceiros. O plano deve ser pessoal, devendo desconfiar-se de modelos standarizados e demasiado fáceis. Podem não saber exactamente o que pretendem, mas, tal como José Régio, desconfiem daqueles que “com olhos doces… vos dizem vem por aqui”. O plano deve ser feito à medida de cada um, sendo assim, nos momentos de indecisão, também saibam dizer:
“Não sei por onde vou
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!”
Júlio Sá
Avaliador Externo
Avaliador Externo
domingo, 5 de abril de 2009
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