terça-feira, 1 de abril de 2008

I ENCONTRO DE CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES DO VALE DO AVE


No dia 30 de Maio realizou-se no Citeve o I Encontro de Centros de Novas Oportunidades do Vale do Ave subordinado ao tema “Um oportunidade para (Re) pensar práticas de RVCC”. Esta iniciativa foi promovida pelos Centros de Novas Oportunidades da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, C.R.L, - Escola Profissional e pelo Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário de Portugal – Citeve.
Pretendeu-se com esta iniciativa promover momentos de diálogo e reflexão em torno das práticas Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências dos Centros Novas Oportunidades do Vale do Ave. A sessão de abertura contou com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vila de Nova de Famalicão, Arq.º Armindo Costa; da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), Dr.ª Olívia Santos Silva; da Agência Nacional para a Qualificação (ANQ), Dr.ª Rita Castilho e Dr. Paulo Santos, do Presidente do Conselho Executivo da Escola D. Sancho I, Eng.º Benjamim Araújo, do Director do Centro de Novas Oportunidades da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, CRL, Dr. Amadeu Dinis e do Director do Centro de Novas Oportunidades do Citeve, Dr. Augusto Lima. Na sessão de abertura, o Dr. Augusto Lima saudou os convidados e as equipas responsáveis pela organização do evento. Aproveitou ainda, para apresentar os objectivos e a ordem de trabalhos deste I Encontro de Centros Novas oportunidades do Vale do Ave. Seguidamente o Dr. Amadeu Dinis, director do centro Novas Oportunidades da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, CRL, referiu que “este encontro através dos diferentes ateliers de trabalho, permite a troca de experiências e vivências, de maneira a encontrarmos novas formas de enfrentarmos as novas realidades e paradigmas com que sistematicamente somos confrontados”. Por fim, o Sr. Presidente da Câmara Municipal, Arqº Armindo Costa salientou a importância dos Centros de Novas Oportunidades no concelho, referindo que "por iniciativa da escola profissional Cior e do Citeve, a cidade de Famalicão dispõe hoje de dois Centros de Reconhecimento e Certificação de Competências". Acrescentou ainda que, "Temos também empresas disponíveis para requalificar as habilitações dos seus trabalhadores, de que é exemplo máximo a Continental-Mabor, que assinou recentemente um contrato com o Estado, tendo em vista atribuir a equivalência ao 12º ano de escolaridade a cerca de metade dos seus 1500 funcionários". Constituindo do ponto de vista deste, "sinais positivos", que indicam que "os famalicenses estão dispostos a agarrar esta nova oportunidade, para que tenham condições de competir num mercado de trabalho cada vez mais exigente".Este evento contou com a presença dos Centros Novas Oportunidades da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão; do Citeve; da Escola Secundária com 3º Ciclo Caldas das Taipas; da Escola Secundária Francisco de Holanda; da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto; do CITEX e a Escola Secundária Caldas de Vizela.

As sessões de trabalho assumiram a forma de ateliers temáticos onde se debaterem os seguintes temas: “Acolhimento, diagnóstico e encaminhamento”, “A formação complementar: consolidação de saberes”, “Metodologias de reconhecimento de competências” e “Júri de Validação e Certificação: que práticas?”. Durante as sessões de trabalho, as quais foram moderadas pelos representantes da Agência Nacional para a Qualificação, foi possível constatar a diversidade de práticas de RVCC nos Centros que intervêm na região do Vale do Ave.Esta diversidade de práticas resulta da necessidade que cada CNO sente em ajustar as suas intervenções à variedade de públicos que os procuram. Mas é, simultaneamente, nesta pluralidade que é possível apercebermo-nos das potencialidades e riqueza que os processos de RVCC encerram.Estes momentos de trabalho assumiram-se, sobretudo, como um espaço de reflexão para que todos os centros presentes possam de alguma forma encontrar caminhos mais ajustados à sua realidade. Contribuiu ainda para a partilha e disseminação de metodologias de trabalho, de instrumentos e de práticas de RVC promovendo, desta forma, redes locais assentes numa lógica de intercâmbio de recursos e conhecimento.Na sessão de encerramento foi lançado o “desafio” a todos os centros presentes no sentido de dar continuidade a este tipo de iniciativas, dado que estes espaços assumem-se cada vez mais como momentos privilegiados de construção de conhecimento, de partilha de saberes, de práticas e de cooperação institucional.Assim sendo, esperamos que no próximo ano possamos, mais uma vez, sentarmo-nos todos e partilhar os reflexos que este encontro produziu ou não nas práticas de cada centro.




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