Os Centros Novas Oportunidades são para muitos adultos uma “nova oportunidade” de concluir os estudos, de melhorar a sua situação profissional, e, em alguns casos, a concretização de um projecto pessoal.
Da experiência adquirida, enquanto Avaliadora Externa, tenho a oportunidade de ver no terreno uma realidade que não pode ser menosprezada e ignorada. Nos dossiers pessoais, muitos adultos apresentam histórias de vida riquíssimas, contudo pelos mais diversos motivos os estudos foram colocados em 2º ou mesmo 3º planos.Com a abertura dos Centros Novas Oportunidades vêem uma nova luz ao fundo do túnel. Nesse sentido ingressam num processo que é uma novidade. Dia após dia, com a ajuda preciosa dos Profissionais e Formadores dos Centros, descobrem que têm muitas competências e que até podem e conseguem ver o 6º ou 9º anos certificados.
Na busca desse passado, recordam momentos que marcaram profundamente as suas vidas, nomeadamente os percursos formativo, profissional e pessoal. No final, apresentam dossiers, que recordam todo esse passado, e que no fundo pretendem funcionar como um passaporte para um futuro, ainda melhor. Nesse sentido, são muitos os que manifestam vontade de continuar a estudar e concluir com sucesso o 12º ano. Depois de um abandono escolar precoce, na actualidade os adultos sentem dificuldades devido à falta de habilitações escolares. Desempregados ou não, a maioria dos adultos ao longo de vários anos trabalhou na mesma empresa e desempenhou sempre as mesmas funções. Para agravar a situação não têm no seu Curriculum Vitae a referência a acções de formação, em que tenham participado. As desculpas são várias e passam por afirmações do género: “Trabalhava diversas horas por dia… e estava cansado”; “Trabalhava por turno e não podia assumir nenhum compromisso… “; “Nasceram os filhos…”, etc. Há também quem argumente que as empresas não proporcionaram condições. Se era esta a realidade há alguns anos, actualmente a situação está a mudar. O que se vê no terreno é que hoje em dia são as próprias empresas a tomar a iniciativa e a dar o primeiro passo, no sentido de assinarem protocolos com os Centros Novas Oportunidades, para desta forma ajudarem os seus funcionários a melhorar as suas habilitações académicas. Neste contexto todos ficam a ganhar. Ganham os funcionários, porque melhoram as suas perspectivas profissionais e formativas, e as empresas porque passam a ter funcionários mais competentes. Nesta altura, ainda são poucas as empresas a fazerem esta aposta, mas estou convencida que ‘a moda vai pegar ’. Há que elogiar esta atitude e que estes exemplos de sucesso sejam adoptados por mais empresários da região.
Na busca desse passado, recordam momentos que marcaram profundamente as suas vidas, nomeadamente os percursos formativo, profissional e pessoal. No final, apresentam dossiers, que recordam todo esse passado, e que no fundo pretendem funcionar como um passaporte para um futuro, ainda melhor. Nesse sentido, são muitos os que manifestam vontade de continuar a estudar e concluir com sucesso o 12º ano. Depois de um abandono escolar precoce, na actualidade os adultos sentem dificuldades devido à falta de habilitações escolares. Desempregados ou não, a maioria dos adultos ao longo de vários anos trabalhou na mesma empresa e desempenhou sempre as mesmas funções. Para agravar a situação não têm no seu Curriculum Vitae a referência a acções de formação, em que tenham participado. As desculpas são várias e passam por afirmações do género: “Trabalhava diversas horas por dia… e estava cansado”; “Trabalhava por turno e não podia assumir nenhum compromisso… “; “Nasceram os filhos…”, etc. Há também quem argumente que as empresas não proporcionaram condições. Se era esta a realidade há alguns anos, actualmente a situação está a mudar. O que se vê no terreno é que hoje em dia são as próprias empresas a tomar a iniciativa e a dar o primeiro passo, no sentido de assinarem protocolos com os Centros Novas Oportunidades, para desta forma ajudarem os seus funcionários a melhorar as suas habilitações académicas. Neste contexto todos ficam a ganhar. Ganham os funcionários, porque melhoram as suas perspectivas profissionais e formativas, e as empresas porque passam a ter funcionários mais competentes. Nesta altura, ainda são poucas as empresas a fazerem esta aposta, mas estou convencida que ‘a moda vai pegar ’. Há que elogiar esta atitude e que estes exemplos de sucesso sejam adoptados por mais empresários da região.
Avaliador Externo
Fátima Cerqueira
Fátima Cerqueira
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